quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Projeto em Ação

No ultimo dia 17 e 18 de outubro a Igreja Adventista da Reforma e o projeto Missão Gideonitas realizou o I Encontro de Crianças Carentes do bairro Costa e Silva foram realizados o programa Viva a Criança em comemoração ao dia das crianças, onde cerca de mais de 40 crianças participaram e junto com seus pais nas rua Minervino Miguel dos prazeres puderam se deliciar da programação feita com tanto carinho, para aquela comunidade, contamos com várias brincadeiras, jogos, palestras, Músicas e muitos brindes, houve histórias e Meditações utilizando o melhor em multimídia de última geração que foi disponibilizado pelo projeto Cinema na Praça do Município sob responsabilidade do amigo Élson Davi, que prontamente atendeu o nosso singelo pedido.

– “A Igreja Adventista da Reforma que desde que chegou ate aquela localidade não deixa de realizar trabalhos sociais para mostrar que a Igreja esta lá para servir, a através deste serviço mostramos o amor de Deus pelas almas aflitas que estão a nossa volta”. Sintetizou o jovem Clezivaldo –

“Eu gostei do programa que foi feito a gente vê o sorriso das crianças aqui né o momento em que elas estão brincando isso é bonito nossos filhos participarem disso e a gente se sente feliz também por que o que a gente não pode dar eles tiveram aqui hoje nestes dois dias”. – Disse uma Mãe.

“Estaremos sempre pronto a ajudar a Igreja Adventista esta é a quarta vez que estamos ajudando e sempre que for preciso estar do lado do Clezivaldo do pastor da igreja do povo da igreja estaremos sim e muito mais se for pra o bem d e nossa comunidade palmarina para ™o bem de nossos irmãos palmarinos. Sempre abriremos a porta da prefeitura”. Disse o prefeito Areski (o amigo Kil).

Vejam algumas fotos do evento:

Momentos de Oração


Assistindo ao filme sobre a vida de Jesus quando criança

Atentas as brincadeiras realizadas.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Sábado ou Domingo ?

Na última semana, ficamos sabendo sobre a lei que ordena a honra ao domingo na Croácia e também sobre um projeto bastante semelhante no Espírito Santo. Na noite de quinta-feira, 2/10, resolvi dar uma olhada na propaganda eleitoral da minha terra, Lages, SC, para ver como as coisas andam por lá. Minha surpresa foi ver o candidato Manardo, do PT de Lages, líder sindical, pedir voto prometendo lutar contra a abertura do comércio no domingo, por ser este um dia sagrado [sic] e dedicado à família.Comentei isso com minha esposa e vim escrever este post, para divulgar o e-mail enviado pelo amigo Marcelo Heidemann à deputada do ES. Tão logo comecei a escrever, minha esposa me disse que acabara de assistir, no horário eleitoral de Florianópolis, uma candidata do PV que se propôs a lutar pelo fechamento do comércio aos domingos, para fortalecer a “religião dos orixás”.

A ligação da “religião dos orixás” com a Igreja Romana já seria um farto campo para debates, mas fiquei boquiaberto com a larga disseminação da filosofia do fortalecimento do domingo como o “dia da família”, em um curso de tempo bastante curto.Nos sentimos confortáveis ao pensar que leis dominicais estão sendo implantadas em um país distante, sem muita expressão, ou ainda em outro Estado do Brasil. Mas ver, com diferença de poucos segundos, dois candidatos apoiarem suas propostas eleitorais sobre a santificação do domingo, em duas cidades diferentes, nos faz refletir de maneira diferente sobre o assunto.Será que estamos tão longe assim de leis que imporão a guarda do domingo? O campo de discussão deixou de ser um país distante e passou a ser a sua própria cidade! Este é o momento de orarmos e, mais do que nunca, buscarmos orientação na Palavra e na Inspiração.Abaixo, segue o e-mail do Marcelo, nosso amigo da Igreja

Adventista Central de Florianópolis e que é secretário parlamentar na Assembléia Legislativa de Santa Catarina, a quem parabenizo pela iniciativa: “Senhora Deputada,“Quando li a matéria citada abaixo, confesso que fiquei surpreso. Sou assessor parlamentar aqui na Assembléia Legislativa Catarinense.

Temos um projeto de lei que tramita nesta Casa tratando de assunto relativo a concursos no sétimo dia da semana. O fato é que nós, aqui do gabinete do Deputado Nilson Gonçalves, entendemos que o sétimo dia é o sábado e não o domingo como propõe vossa lei.

“Neste link Vossa Excelência poderá ver na íntegra nosso projeto. Espero que ajude a refletir e buscar a verdade. Um forte abraço dos amigos de Santa Catarina.”(Alexsander Silva, Em Defesa da Verdade)

Nota: Motivos não faltam para a imposição (e conseqüente aceitação quase universal) do domingo como dia de repouso. Os “ecomenistas” (ecologistas ecumênicos) defendem que esse é o dia apropriado para deixar a “mãe natureza” descansar. Os evangélicos já aceitam a “santidade” do domingo, mesmo sem base bíblica para isso. E os católicos, alegando seguir a autoridade da “santa madre igreja”, há séculos pregam a observância do domingo em substituição ao sábado bíblico. Logo logo aquilo que parecia delírio de adventistas será uma realidade. Quem viver verá os últimos capítulos preditivos do livro O Grande Conflito se tornando história.[MB]
Leia mais sobre o verdadeiro dia de guarda aqui.


Clezivaldo Mizael

Um processo contra Deus.



Um juiz desconsiderou um processo contra Deus nos EUA, dizendo que o Todo Poderoso não tinha endereço fixo. Ernie Chambers (foto), senador estadual dos EUA, entrou com o processo no ano passado procurando um mandato judicial permanente contra Deus. Ele disse que Deus fez ameaças terroristas contra ele e seus constituintes, inspirou medo e causou “mortes, destruição generalizadas e o terror de milhões e milhões de habitantes terrestres”.


Ernie disse que entrou com o processo para chamar a atenção para o fato de que todas as pessoas deveriam ter acesso às cortes, não importando se são ricas ou pobres.Na terça-feira, no entanto, o juiz Marlon Polk decidiu que, sob as leis estaduais, o queixoso deve ter acesso ao réu para que o processo legal possa prosseguir.


“Dado o fato de que esta corte não poderá executar no nome do réu essa ação será descartada…”, escreveu o juiz.Ernie, que é advogado graduado, mas nunca fez o exame da ordem, pensa que encontrou uma falha na decisão do juiz. “A corte em si reconhece a existência de Deus. Uma conseqüência desse conhecimento seria reconhecer da onisciência de Deus. Já que Deus sabe tudo, ele foi notificado de seu processo”, disse ele.

Cinco Minutos Com Jesus

Um rapaz, filho de um advogado famoso por seus livros na área de Direito, compareceu ao tribunal, acusado de falsificação de cheques. O juiz, um velho amigo de seu pai, dirigiu-se a ele dizendo com rispidez: “Rapaz, você se lembra de seu pai? Você o tem desonrado”.

“Lembro-me perfeitamente”, respondeu o jovem, com bastante calma. E prosseguiu: “Quando eu o procurava para lhe pedir conselhos ou companhia, ele sempre respondia: ‘Vá embora, menino, eu estou ocupado’. Assim, meu pai terminou de escrever os livros e aqui estou eu”. (David Merkh)

Quando os pais se omitem na tarefa de educar os filhos, é certo que alguém assumirá esse papel. Num terreno onde nada se cultiva, o mato não demora a tomar conta. Às vezes, mesmo tomando os cuidados necessários, o mato brota e sufoca as plantas.Uma recente campanha contra as drogas, tinha como tema: “Adote seu filho, antes que um traficante o faça”.

Uma frase dura, mas bem próxima da realidade. E não apenas traficantes, mas diversos outros “pais adotivos” podem levar filhos e filhas para longe do caminho ideal.As palavras do livro de Deuteronômio, capítulo 6, versículo 6 e 7 (NTLH), por isso, são atualíssimas: “Guardem sempre no coração as leis que eu lhes estou dando hoje e não deixam de ensiná-las a seus filhos”. Mas notemos que Deus pede primeiro aos “adultos” que guardem as suas leis. Então, pede que as ensinemos aos nossos filhos.

Os pais devem ser os primeiros a conhecerem a vontade de Deus e tê-la presente em suas vidas, para que possam transmiti-las com amor e alegria aos seus filhos, educando-os no caminho do Senhor e livrando-os das mãos de falsos “pais adotivos”, que certamente irão prejudicá-los.“Adote” o seu filho! Ensine a ele a vontade de Deus. Nada substitui a educação vinda dos pais na vida de uma criança, tendo sempre como exemplo o amor de Deus, que deu o seu próprio Filho para morrer em favor de todos nós.

“Ame o Senhor, o seu Deus, de todo coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças. Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse com eles quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar.” Dt 6:5-7

Oremos: Senhor Deus, ajuda-nos a conhecermos e vivermos a tua santa vontade, para assim, ensinarmos também a nossos filhos o caminho da salvação. Em nome de Jesus, amém!

Clezivaldo Mizael da Silva, Igreja Adventista do Sétimo Dia Movimento de Reforma.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Programa Jovem


Neste sábado dia 13 de Setembro começa pela igreja de Artur Alvin, o programa jovem Classe Jovem, que visa integrar a juventude da igreja nas atividades religosas, sendo trasmitida inicialmente pela sala de vídeo do chat, no link mais abaixo...

Que Deus possa ser louvado com esta iniciativa e projeto, e que muitos jovens possam ser alcançados com Classe Jovem e que outras igrejas possam copiar a idéia justa, para assim integrar a juventude e os juvenis em seus movimentos e programas.

Fica aqui registrado os nossos sinceros desejos de sucesso e vitórias para os irmãos e irmãs da Igreja de Artur Alvin, para que se esforcem muito mais pra anunciar que nosso Rei Vem! e não tarde voltar!

http://www.iasdmr-arturalvim.org/

sábado, 16 de agosto de 2008

Vivendo num Titanic


"Mas já em nós mesmos tínhamos a sentença de morte, para que não confiássemos em nós, mas em Deus que ressuscita os mortos." II Coríntios 1:9


Corria o ano de 1912. Todas as atenções estavam voltadas para a inauguração da maior máquina construída até então, com 46 mil toneladas e 260 metros de comprimento: o famoso Titanic.


Só para se ter uma idéia, em pé, o navio teria a altura de um prédio de dez andares e chegou a ser apelidado de o “insubmergível” (unsinkable, em inglês).

Mas a viagem inaugural, com saída da Inglaterra e chegada (jamais concretizada) aos Estados Unidos, foi, na verdade, um dos maiores desastres do século 20. Em meio ao Oceano Atlântico, no dia 15 de abril, o “insubmergível” acabou esbarrando em um bloco de gelo e afundando em apenas duas horas e quarenta minutos.


Dos 2.228 passageiros a bordo, 1.523 morreram.Ocorrida há quase 100 anos, essa triste história ainda dá o que falar. Já inspirou uma dezena de filmes e cerca de 100 livros. Num deles – A Cultural History of the Titanic Disaster - lançado em 1996 nos Estados Unidos e ainda não traduzido para o português, o historiador americano Steven Biel se propõe a mostrar como cada época extraiu uma lição diferente do mesmo drama.


Nos tempos do naufrágio, por exemplo, a história serviu para alimentar debates sobre racismo e feminismo. Até os nazistas aproveitaram a “onda” Titanic. E nós, cristãos, poderíamos fazer alguma analogia com a história do “insubmergível”? Creio que sim. E, para tanto, utilizarei as experiências vividas por três personagens bíblicos: o apóstolo Pedro e os reis Nabucodonosor e Saul.O apóstolo Pedro manifestou seu “complexo de Titanic” ao declarar a Cristo: “Ainda que todos se escandalizem por Tua causa, eu nunca me escandalizarei”, e, “ainda que seja necessário morrer contigo, de modo nenhum Te negarei” (Mateus 26:33 e 35).


Pedro se considerava inabalável, “insubmergível” em sua fé. No entanto, algumas horas depois, negava a Jesus. Qual era o problema do intrépido discípulo? Confiança demais em si mesmo.Cerca de 500 anos antes, outro personagem sofreu as conseqüências do egocentrismo. Ao caminhar pelos corredores suntuosos de seu palácio, Nabucodonosor jactava-se: “Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder, e para glória da minha majestade?” (Daniel 4:30). De fato, Nabucodonosor havia tornado Babilônia uma grandiosa capital. Construíra 53 templos, 955 pequenos santuários, bem como obras fantásticas como os Jardins Suspensos. Mas seu problema, à semelhança de Pedro, era o eu. Esquecera que seu poder advinha do Senhor (Daniel 2:37).


Resultado: o grande e inabalável rei pastou como animal durante sete anos, aprendendo amargamente o valor da humildade e que “a verdadeira grandeza consiste na verdadeira bondade” (Profetas e Reis, pág. 521).


Nosso terceiro “Titanic espiritual” foi o primeiro rei de Israel. O jovem Saul, escolhido por Deus para uma importante posição, atribuía, à princípio, a glória as Senhor por suas grandes realizações.

No entanto, mais tarde, tomou para si a honra e “perdeu de vista sua dependência de Deus, e em seu coração afastou-se do Senhor” (Ellen White. Patriarcas e Profetas, pág. 521).

Preparou, assim, para si o próprio naufrágio. Imergiu completamente no mar do pecado, consultando uma feiticeira (I Samuel 28) e suicidando-se após uma batalha perdida para os filisteus (I Samuel 31). “Quando Saul preferiu agir independentemente de Deus, o Senhor não mais pôde ser seu Guia” (Patriarcas e Profetas, pág. 682). Aliás, essa é a causa de todos os naufrágios espirituais. Extrema confiança em si e nenhuma dependência de Deus. Muitos, assim como o “insubmergível” Titanic, vivem orgulhosamente como se Deus não existisse, até o momento em que o “iceberg” da doença, decepção, tristeza ou morte esbarra em suas vidas. Alguns, nesse momento, agarram a mão amorosa do Pai, sempre estendida em sua direção. Outros, infelizmente, afundam.

O Titanic era, sem dúvida, uma maravilha da engenharia náutica, mas nem isso pôde garantir a vida daquelas 1.523 pessoas. Em contrapartida, a Arca de Noé, feita inteiramente de madeira, preservou a vida de seus oito tripulantes em meio às ondas turbulentas do dilúvio. A diferença não estava no material ou no modelo dos barcos, mas sim no poder que os mantinha. O Titanic contava com motores poderosos.

A Arca era amparada pelas mãos que sustentam o Universo.E esse mesmo poder está à nossa disposição hoje. Precisamos confiar mais no Espírito Santo e menos no que Ellen White chama de “instrumentalidades humanas”.

Quando toda auto-suficiência, orgulho e egocentrismo forem arrancados de nosso coração, teremos a certeza de que “o Senhor guiará com segurança ao porto a nobre embarcação que conduz Seu povo” (Review and Herald, 20 de setembro de 1892). Clezivaldo Mizael

Papa Bento XVI trabalha pela união das igrejas


O papa Bento 16 pediu a união de todas as religiões contra o terrorismo e pela resolução pacífica dos conflitos no mundo durante um discurso nesta sexta-feira em Sydney, na Austrália. A declaração foi feita em uma reunião com líderes de outras religiões, como a judaica, a hindu, islâmica e budista, como parte dos eventos que marcam o Dia Mundial da Juventude Católica. Segundo o pontífice, "a fé em Deus é motivo de união e não de divisão ou ódio". "Em um mundo ameaçado por formas de violência sinistras e indiscriminadas, a união das vozes dos povos religiosos encoraja as comunidades a resolver os conflitos por meios pacíficos e com respeito à dignidade humana", afirmou Bento 16.
O papa afirmou ainda que a Igreja Católica estaria preparada para aprender com as outras religiões. "A Igreja busca por oportunidades para ouvir a experiência espiritual de outras religiões", disse. Antes do encontro, Bento 16 se reuniu com líderes de outras denominações cristãs e pediu para que seus representantes lutassem pela união dentro da fé cristã. "Acho que vocês concordam que o movimento ecumênico atingiu uma conjuntura crítica", disse o papa. ...Apesar do tom conciliador do papa durante a visita à Austrália, Bento 16 ainda não se desculpou publicamente, como era esperado, pelas vítimas dos abusos sexuais dentro da Igreja Católica. De acordo com o correspondente da BBC em Sydney, Nick Bryant, somente na Austrália, 107 padres foram condenados por abuso sexual de crianças e outros membros da Igreja.
As duas reuniões com líderes religiosos marcaram o segundo dia da visita do papa ao país, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, um dos mais importantes eventos dirigido aos jovens organizado pela Igreja Católica. ...Além disso, o pontífice pediu para que as futuras gerações protejam ainda mais o meio ambiente já que, segundo ele, os recursos naturais estariam sendo dissipados.
A visita de Bento 16 encerra no domingo, quando o papa irá fazer uma missa a céu aberto no Hipódromo de Randwick – evento que deve atrair milhares de peregrinos. (BBC Brasil)
Nota:
Há um século, Ellen White escreveu: "A vasta diversidade de crenças nas igrejas protestantes é por muitos considerada como prova decisiva de que jamais se poderá fazer esforço algum para se conseguir uma uniformidade obrigatória. Há anos, porém, que nas igrejas protestantes se vem manifestando poderoso e crescente sentimento em favor de uma união baseada em pontos comuns de doutrinas. Para conseguir tal união, deve-se necessariamente evitar toda discussão de assuntos em que não estejam todos de acordo, independentemente de sua importância do ponto de vista bíblico" (O Grande Conflito, p. 444).
Já está mais do que claro que o terrorismo e a bandeira ecológica estão sendo usados como "cimento" para a união religiosa global. Alguma dúvida sobre quem será o líder dessa coalizão? Aparentemente, o ecumenismo é algo bom. Mas poucos percebem o que está por trás dessa proposta. Aos que quiserem mais informações sobre esse e outros cenários proféticos, sugiro a leitura do livro O Grande Conflito.

domingo, 3 de agosto de 2008

Uma História de Vida -

Um homem saiu em busca de trabalho, arranjou um trabalho bem distante de sua casa. Trabalhou durante vários anos, todo dinheiro que ele anhava ele botava na mão do Patrão. Quando já tinha o bastante, pediu para sair da firma e pediu também todo o dinheiro que havia ganho. Mas o patrão lhe respondeu: Você quer o dinheiro ou três bons conselhos? O Patrão lhe disse: Vá para casa e pense. O homem foi para casa e no outro dia voltou e disse para o patrão: eu quero os três conselhos!

a) Primeiro Conselho - Nunca pegue atalhos;
b) Segundo Conselho - Nunca seja curioso, nem se junte à multidão.
c) Terceiro Conselho - Nunca tenha Ódio de ninguém.

O homem foi embora e o patrão deu três pães, dois pães médios e um pão grande. Os dois pães médios era para comer no meio do caminho; e o pão grande era para ele comer com a família quando chegasse em casa. Ao chegar em casa teve uma grande surpresa, encontrou a esposa abraçando um homem, forte, bonito e simpático.

A esposa beijava muito o homem quando a esposa foi de enconntro ao marido para abraçá-lo, ele a rejeitou por que esta sendo traído e a esposa insistia em abraçá-lo e ele a rejeitava mais ainda.
Foi quando a esposa disse: Esse é seu filho que quando você viajou eu ainda o amamentava. O homem ficou muito alegre por que todos os vizinhos lhe disseram que aquela mulher nunca lhe tinha traído, e todos os dias esperava por ele. Ele foi comer o pão com a família. quando abriu o grande pão estava todo o dinheiro dos trintas anos de trabalho e mais um tanto de dinheiro duas vezes mais por conta de sua idenização.


Que esta história sirva de exemplo para você, que confiar em Deus é a melhor opção para sua vida!


Colaboração: Edenilson C. Rêgo.
Maceió - AL.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Ellen White e os Jovens?

“Aquele que coopera com o propósito divino em transmitir à juventude o conhecimento de Deus, e em lhes moldar o caráter em harmonia com o Seu, realiza uma elevada e nobre obra. Suscitando o desejo de atingir o ideal de Deus, apresenta uma educação que é tão alta como o Céu e tão alta como o Universo.” – (Educação, pág. 19)

“Vão jovens, moços e moças e crianças ao trabalho, em nome de Jesus. Unam-se eles em algum plano ou ordem de ação. Não podeis vós organizar um grupo de obreiros, e ter ocasiões determinadas para orar juntos e pedir ao Senhor que vos dê Sua graça, desenvolvendo uma ação unida?”-(MJ, pág.197)


“Pregadores ou leigos de idade avançada não podem ter, sobre a juventude, metade da influência que os jovens consagrados têm sobre seus companheiros.”-(MJ, pág. 204)


“Vi que muitas almas se salvariam, caso os jovens estivessem no lugar em que se deveriam achar, consagrados a Deus e à verdade; mas em geral assumem uma posição em que lhes deve dedicar contínuo labor, do contrário eles próprios se tornarão do mundo... Lágrimas são vertidas por sua causa, e são arrancadas do coração dos pais angustiosos súplicas em seu favor.”-(MJ, pág. 206)


“Membros da igreja, tanto velhos como jovens, devem ser educados para sair a proclamar esta derradeira mensagem ao mundo. Se eles vão com humildade, anjos de Deus os acompanharão, ensinando a erguer a voz em oração, em hinos, e a proclamar a mensagem evangélica para este tempo.”-(MJ, pág.217) “Satanás... bem sabe não haver outra classe que possa fazer tanto bem, como os rapazes e moças consagrados a Deus.


A juventude quando reta, pode exercer poderosa influência. Pregadores ou leigos de idade avançada não podem ter, sobre a juventude, metade da influência que os jovens consagrados têm sobre seus companheiros.”-(MJ, pág. 204)

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Matrix - realidade absurda!


Se a realidade que o cerca – seu quarto, a cadeira em que você se senta, o carro que você dirige, tudo – não passasse de um sonho ou uma simulação da realidade, como você saberia disso? E se soubesse, como se libertar e ingressar no mundo real? Esse é mais ou menos o pano de fundo de uma trilogia que envolve futurismo, teologia, inteligência artificial, filosofia e efeitos especiais inéditos, e que tem arrebanhado legiões de fãs em todo mundo. O primeiro filme da seqüência Matrix ganhou quatro Oscars, arrecadou 460 milhões de dólares e foi o primeiro DVD a vender mais de 1 milhão de cópias. As cenas de ação em câmera lenta, as lutas coreografadas, as roupas e os temas cyberpunk serviram de inspiração para dezenas de filmes, videogames e propagandas que surgiram depois. Mais do que isso, Matrix revolucionou a forma de fazer cinema e tem sido considerado um filme de valor histórico, cuja importância pode ser comparada a obras como 2001 – Uma Odisséia no Espaço e Blade Runner – O Caçador de Andróides.
Matrix conta a história do hacker Thomas, também chamado Neo (Keanu Reeves), que encontra um homem cheio de truques chamado Morpheus (Laurence Fishburne). Ele toma uma pílula vermelha e descobre que toda a “realidade” é simulada por computadores, um enorme mundo virtual chamado Matrix.
A “verdadeira realidade” é um futuro em que as máquinas tomaram conta de tudo e mantêm os humanos em cápsulas, onde sua energia é usada para abastecer um gigantesco sistema de inteligência artificial, enquanto a mente deles é mantida em uma espécie de sonho, uma realidade virtual. Morpheus é o líder de um grupo de rebeldes que quer libertar os humanos das máquinas e acredita que Neo é o salvador esperado, algo como um “messias”.
Depois de muito treinamento, Neo consegue transcender a realidade de Matrix, desafiar as leis da física e ganhar poderes sobre-humanos.** SAINDO DA CAVERNA Deixando a ficção de lado, o que chama a atenção, também, no filme são as várias referências ao cristianismo. Neo é tido como o libertador e ressuscita no final da história. Ele é amigo de Apoc (Apocalipse) e Trinity (“trindade”, em inglês). A última cidade humana, Zion, é uma referência à bíblica Sião, e a nave de Morpheus foi batizada com o nome de Nabucodonosor.
Além do apelo religioso, há também um pano de fundo filosófico na própria base do enredo. Chega a quase parecer um plágio do famoso mito da caverna, de Platão, escrito há quase 2.400 anos, e que descreve pessoas presas em uma caverna sem sequer se darem conta de que existe “outro mundo” lá fora.
Pode-se perceber, também, uma pitadinha das idéias do pensador francês do século 18 René Descartes. Basta ler estas palavras dele para perceber a semelhança com Matrix: “Quando penso sobre os meus sonhos claramente, vejo que nunca existem sinais certos pelos quais estar acordado pode se distinguir de estar dormindo.
O resultado é que fico tonto e esse sentimento só reforça a idéia de que eu posso estar sonhando.” Descartes imaginou a possibilidade de um terrível demônio estar constantemente dando a ilusão de que todas as certezas humanas são corretas, quando na realidade elas não fariam qualquer sentido. O filósofo conclui que, como não se pode provar se esse demônio existe ou não, nenhuma de suas opiniões era segura.** REALIDADE Fazendo uma busca através das páginas da Bíblia, pode-se perceber que Descartes chegou bem perto da verdade.
De fato, há um demônio profundamente interessado em transmitir a idéia de que esta é a única realidade ao nosso alcance. Lúcifer, o anjo rebelde, depois de dar início ao que ficou conhecido como o grande conflito cósmico, introduziu o vírus da maldade neste mundo e procura de todas as maneiras concebíveis manter as pessoas nesta imensa “matrix” de pecado, sem perspectivas de futuro além da sepultura e alheias ao que ocorre por detrás dos bastidores do grande drama espiritual. Com suas artimanhas, ele consegue fazer mais ou menos o que os três filmes Matrix fazem com seus espectadores: paralisa-os, anestesia-os para a realidade verdadeira.
Como escreveu Arnaldo Jabor, no jornal O Estado de S. Paulo, do dia 17 de junho, comentando o segundo filme da trilogia (Matrix Reloaded), “a ação na tela é incessante, de modo a nos paralisar na vida; o conflito é permanente, de modo a privar o espectador de ver seus conflitos reais”.
O conflito real da humanidade é contra o pecado em suas diversas formas. Mas, no contexto bíblico, a grande diferença em relação à história apresentada em Matrix é que, diferentemente do filme, os que vencerem o mal habitarão novos céus e nova terra; um lugar onde não haverá mais dor, tristeza ou morte.
No filme, é compreensível que alguns humanos não queiram deixar seu mundo virtual, quando descobrem que o mundo real está arrasado. Mas, no que diz respeito à “matrix do pecado”, sair dela é indiscutivelmente um bom negócio.
Clezivaldo Mizael

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Época tenta imaginar Jesus


Uma antiga edição da revista Época de 19 de dezembro do ano passado também aproveitou o clima religioso do Natal para estampar Jesus na capa e deixar sua pitada de ceticismo em relação à Bíblia Sagrada.No texto “A construção de Cristo”, Ivan Padilla tenta explicar como “um profeta entre dezenas de pregadores” da época conseguiu a façanha de espalhar Sua mensagem a todos os cantos do mundo (hoje, o cristianismo é professado por 2 bilhões de pessoas, um terço da população mundial).
De acordo com o texto, a tremenda difusão do cristianismo foi uma questão de momento histórico certo: havia muita opressão e pobreza no primeiro século da era cristã, e o cristianismo pregava a caridade e o amor ao próximo; além disso, era uma mensagem universal que foi disseminada na língua mais corrente da época, o grego; atribuía papel ativo às mulheres; e, por meio do relato dos milagres e da ressurreição de Cristo, tinha adquirido uma “aura mística”.As perguntas axiomáticas da matéria de Época são as seguintes: “O que fez de Jesus um profeta diferente dos demais? Como Ele Se tornou Cristo – o ungido, em grego?”Com a destruição de Jerusalém pelos romanos, no ano 70, explica Padilla, “o desamparo do povo aumentou ainda mais a ânsia por uma resposta espiritual, mas ao mesmo tempo desvinculada do culto anterior a Jeová”. (Aliás, diga-se de passagem, Padilla se refere a Jeová como “deus”.)

Na verdade, se se analisar bem a história do cristianismo primitivo (antes de sua paganização após a “conversão” do decadente Império Romano), fica evidente que o cristianismo mantinha suas “raízes judaicas”. Os primeiros cristãos seguiam as normas dietéticas prescritas pela Torá, não permitiam a adoração de imagens e guardavam o sábado (cf. Lucas 23:56 e Atos 16:13 e 17), para citar apenas três exemplos.
O que deixou de vigorar – até porque estava previsto nas Escrituras – foram as cerimônias do templo, que eram “figura e sombra” (conforme o livro de Hebreus) do sacrifício feito por Jesus, “o Cordeiro de Deus” (João 1:29). E não se pode dizer que houve um rompimento do culto a Jeová, uma vez que o próprio Jesus Se identificou como Jeová encarnado (“Antes que Abraão existisse, Eu Sou” [uma alusão de Cristo a Jeová, que Se apresentou a Moisés como o “Eu Sou”]; “Eu e o Pai somos um”; etc.). Não apenas a ressurreição de Cristo é um evento fantástico; Seu nascimento também o é (a menos que sejam ignoradas Suas claras reivindicações de divindade e se considere Jesus apenas um ser humano, contradizendo claras afirmações bíblicas, como Romanos 9:5 e Tito 2:13).

Época cita o historiador Alan Dundes, da Universidade de Berkeley, para quem relatos como o nascimento virginal de Jesus são apenas mitos. Autor do livro In Quest of the Hero, Dundes diz ter encontrado 17 pontos em comum entre os evangelhos e outros mitos, e afirma que “muitos dados biográficos de Jesus foram adaptados pelos evangelhos como forma de criar uma atmosfera épica”.
Então questiona o nascimento de Jesus em Belém (para ele, o Messias nasceu em Nazaré) e supõe que o número de apóstolos é uma referência simbólica às 12 tribos de Israel.O coordenador do curso de Teologia da Universidade Metodista de São Paulo, Paulo Roberto Garcia, é outro dos citados por Época. Segundo ele, “querer saber o que realmente aconteceu é equivocado. Jamais saberemos o que Jesus disse. Os dados que temos foram filtrados, alterados ou inventados”. É o tipo de autoridade ideal para uma matéria que visa a “desconstruir o mito” em torno de Jesus. Um teólogo... Que pena.

Época (como outras revistas afins) seleciona bem suas fontes e ignora ou não se dá ao trabalho de consultar os inúmeros livros e teólogos que pensam diferente com relação à confiabilidade dos relatos bíblicos. De modo geral, revistas como Época preferem acatar as suposições de estudiosos (quase sempre céticos) a dar crédito aos relatos bíblicos, escritos, muitos deles, por testemunhas oculares dos eventos narrados. E quando essas publicações citam a Bíblia, tentam apontar “contradições”.

Note:“A ressurreição é um desses grandes atos de fé e, segundo especialistas, uma das principais chaves para decifrar a construção do mito em torno de Cristo. O elemento da vitória sobre a morte não foi atribuído a nenhum outro profeta. As Escrituras Sagradas descrevem o retorno de Jesus três dias após Sua crucificação. De novo, as aparições variam segundo o autor: às vezes é feito de carne e osso, às vezes tem mão furada, às vezes é imediatamente reconhecido, às vezes nem mesmo Seus seguidores mais próximos sabem com quem estão falando”.Se Padilla lesse os evangelhos com mais atenção (ou simplesmente os lesse), perceberia que foram dezenas de aparições do Cristo ressurreto. Portanto, é óbvio que elas seriam diferentes.

O texto de Época conclui reafirmando que “todos esses elementos – a ressurreição, o afastamento do judaísmo, a diversidade de relatos, a falta de barreiras culturais – contribuíram para a rápida propagação dessa nova religião e, posteriormente, para sua consolidação. Para o cristianismo, a fé foi mais poderosa que a história comprovada do filho de José e Maria. E Cristo Se tornou maior que Jesus”.
Será que foi isso mesmo, ou se trata do cumprimento das palavras do Mestre, que disse: “Mas Eu, quando for levantado da terra atrairei todos a Mim” (João 12:32)? Seria um simples mito capaz de levar discípulos à morte, muitos dos quais martirizados? Sabendo da “invenção” da história da ressurreição, ou não tendo absoluta certeza disso, teria Saulo se convertido, levado o cristianismo a regiões longínquas a custo de sangre e suor e, finalmente, dado a vida pela fé no Filho de Deus?

Por que tantas pessoas, dois milênios depois da ascensão de Cristo, continuam se aproximando da Cruz, tendo a vida transformada?Um texto de Ellen White, escrito em 1901, é o retrato exato de nossos dias: “O ceticismo e o que é chamado de ciência têm, em grande medida, minado a fé do mundo cristão em suas Bíblias. Erros e fábulas são aceitos de bom grado, para que eles possam seguir o caminho da condescendência pessoal e não ficar alarmados, pois não procuram preservar o conhecimento de Deus” (Eventos Finais, pág. 199).

“Quando, porém, vier o Filho do homem, achará fé na Terra?” (Lucas 18:8).

Este é o tempo.
Clezivaldo Mizael


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segunda-feira, 30 de junho de 2008

Como envolver os jovens na IGREJA?

Freqüentemente tenho ouvido pessoas dizerem: “Nossos jovens não querem nada com coisa séria”, ou “Nossa juventude está perdida”, ou mesmo “Eles estão muito secularizados, perderam o interesse pelas coisas de Deus”. Em muitos lugares essas palavras são a mais pura verdade. Os jovens estão desinteressados ou até abandonando a igreja. Precisamos agir para mudar a situação. Mas é interessante, porém, como a situação, que é negativa em uma igreja, ao contrário, é positiva em outra. Os jovens estão ativos, interessados, liderando não só o Ministério Jovem como a própria igreja e especialmente envolvidos no evangelismo.
Por que essa diferença? Será que a reação dos jovens varia por causa da cidade, do estado, ou de algum fator regional? Se fosse assim, porque em uma mesma cidade, em igrejas diferentes, os jovens apresentam situações contrastantes?

Não podemos fugir à realidade de que nossos jovens são um resultado da maneira como a igreja os encara. Por isso, quero lhe desafiar, querido ancião, a pensar ou repensar a maneira como os jovens têm sido tratados em sua igreja. Se quisermos ver nossos jovens animados, envolvidos e comprometidos é preciso investir, amar e acreditar neles. Eles têm um tremendo potencial, mas precisam ser bem dirigidos para que canalizem todo este potencial para causa de Deus. Tenho me empolgado cada vez que participo de algum encontro de líderes missionários, de pequenos grupos, de anciãos ou outras áreas da igreja, e pergunto quantos dos participantes são jovens. Normalmente eles são muitos, quando não são a maioria. É sinal que eles querem trabalhar. Sei, porém, que eles podem ir mais longe, e podemos ter mais jovens envolvidos. E então, qual é o segredo?

A palavra chave faz parte do título que você acabou de ler – envolver! É ai que começa a aparecer a diferença entre as igrejas que tem jovens ativos e aquelas onde eles estão desanimados. Especialmente no início da juventude eles estão definindo suas emoções. Eles querem se “sentir parte” e não serem apenas um número a mais. Eles querem sentir que são lembrados, amados, aceitos, especiais e necessários. Se eles sentem que a igreja e sua liderança acreditam neles, estão dispostos a apóiá-los e compreender suas limitações, eles reagem positivamente.

Algumas igrejas, inocentemente enganadas, tentam conquistar seus jovens oferecendo a eles espetáculos. Isso acontece em seus cultos JR, congressos, cultos de sábado pela manhã, e em outros programas. O pensamento parece contemporâneo: “Eles são exigentes, por isso temos de trazer e investir no que há de melhor”. Ai vem os grandes nomes da música, os grande pregadores, e eles até gostam, mas não são envolvidos, nem edificados, e continuam inativos, desinteressados e secularizados.

Não existe outro caminho. Se sua igreja quer envolver os jovens com as coisas de Deus, precisa buscar maneiras criativas de organizar programas e atividades não para os jovens, mas pelos jovens e com eles. Não precisa ser nada complicado, basta:
1. Chamá-los para opinar nas decisões da igreja;
2. Convidá-los para pregar;
3. Organizar programas especiais onde eles dão as idéias planejam e executam;
4. Trazer menos estrelas e levá-los a fazer seus próprios programas;
5. Organizar projetos na comunidade;
6. Desenvolver projetos de evangelismo com eles, onde vejam o resultado do trabalho que fizeram;

Essas são apenas algumas idéias. Elas podem ser aumentadas e melhoradas nas reuniões de anciãos, onde a preocupação sincera seja envolvê-los e salvá-los. Uma coisa é importante, porém, ao programar qualquer projeto para envolver os jovens: eles precisam sentir que os projetos não são mecânicos, do tipo, “está ai a oportunidade que vocês queriam. Vejam se não vão jogar fora”. Eles querem se sentir valorizado. A liderança precisa demonstrar amor e interesse sincero andando ao lado deles. Os jovens enxergam longe. Eles vêem além das atitudes, enxergam as intenções. Eles se sentem mais motivados a participar, amar a Deus e a igreja quando:
1. Os pais, líderes e outros adultos vivem o que falam. Quando isso não acontece está lançado um dos maiores venenos desestimulantes;
2. Quando a programação da igreja é preparada pensando também neles e se torna atrativa a eles;
3. Quando existem jovens liderando as várias áreas da igreja;
4. Quando a liderança demonstra que se preocupa com toda a vida deles e não só com as questões espirituais;
5. Quando os líderes estão mais preocupados em amar e ajudar do que condenar.

Envolver os jovens com a igreja e com as coisas de Deus é um grande desafio. Não creio que seja difícil, mas passam por uma parceria entre pais, líderes da igreja e lideres de jovens. Se estas três áreas se unirem, com sinceridade e oração, e seguirem os conselhos apresentados, vão ter ótimas surpresas. Lembre sempre, nesta parceria, que três palavras resumem o que precisa ser feito: Valorização, envolvimento e coerência. Estas três palavras temperando a atitude dos anciãos e moldadas pelo poder de Deus fazem milagres pela salvação de nossos jovens.

Os dez Mandamentos da Liga Jovem

I - Deves te interessar pelo departamento JR de coração.

II - Não tomarás posições levianas diante dos jovens, pois o senhor não terá por inocente aqueles que desviam os jovens do caminho reto.

III - Honra teus cooperadores de modo que o trabalho em equipe e o departamento jovem possam prosperar como um todo.

IV - Lembra-te de que programas interessantes e inteligentes mantêm o interesse dos jovens. Trimestralmente deves planejar e fazer todos os teus preparativos de tal modo que, a cada sábado, tenhas os programas prontos. Nem tu, nem os membros dos comitês, nem ninguém mais preparará um programa JR no dia de sábado. Apresentarás apenas os programas da que tiverem preparação antecipada.

V - Não matarás a espiritualidade dos teus jovens através de críticas constantes. Ao contrário, deverás dar crédito onde crédito é devido.

VI - Não negligenciarás tuas responsabilidades.

VII - Deverás dar abertura a sugestões de teus jovens.

VIII - Não deverás fazer apenas programas de entretenimento, mas promoverás participação, aprendizagem, aumento do nível espiritual e satisfação em todas as fases do departamento JR.

IX - Darás bom exemplo aos teus jovens, tanto quanto possível, sendo um membro ativo da escola sabatina, cultos de oração e outros serviços regulares da igreja.

X - Conservarás sempre teus olhos fixos em Jesus, nosso salvador.

Novo!!! -- Culto Liga Jovem 2008


I. Planejando um excelente culto JR.


Para eliminar as conjeturas e confusões na hora de planejar um bom Encontro JR, a pessoa ou as pessoas responsáveis podem começar colocando em prática os 3 passos seguintes, pelo menos dez dias antes da programação. Os passos são simples, mas certamente ajudarão a alcançar o sucesso, com pouco trabalho e alguma originalidade.


1. Oração

Antes da seleção final dos materiais e partes para sua reunião JR, ore por orientação divina, ao estabelecer:

a) propósito do programa;

b) sua forma e conteúdo;

c) Os participantes.


2. Propósito

a) Qual é a necessidade mais urgente ou problema que os jovens que virão ao programa, estão enfrentando no momento?

b) Como podemos suprir essa necessidade? Quando os que estão à frente conseguem definir as respostas a estas duas perguntas, estarão atingindo o alvo do programa que estão preparando. Faça do proprósito a “linha de chegada” e conduza todo o programa (inclusive músicas) para atingi-la. Isso é importante e fundamental.


3. Programa

a) É o programa que constrói ou destrói uma reunião ou culto JR. Para tornar seu culto JR vibrante, interessante, dinâmico e atual. (Projeto Vida),


2. Lembre-se

* Faça de Cristo o centro de toda a reunião

* Os programas sempre devem variar

* Longas pausas dentro do programa “matam” a reunião

* Apesar do propósito e Tônica espiritual serem os principais fatores determinantes, não devemos ignorar a necessidade de tornar as reuniões tão atraentes, interessantes e animadas quanto o possível.


b) Cada programa deveria ser diferente dos outros, embora algumas características sejam comuns a todos. Todo programa deve conter:

*Hora da Bíblia – leitura Bíblica

* Hora do Incentivo – Concurso Bíblico rápido com prêmio para I vencedor.

* Hora do Louvor de incentivo – Dois ou Três cânticos congregacionais

* Hora do testemunho – Breve relatório missionário feito por um jovem ou pela igreja.

* Hora de Oração – Uma ou duas pessoas; ou dois em dois, por pedidos específicos.

* Hora da Mensagem - Uma boa apresentação do tema.


Além destes módulos, deve-se ter uma ou duas musicas espaciais erecitação de um ideal JR.


c) Terminar a reunião quando estiver no seu ponto alto. Não permita que o público se retire com uma atitude de frustração. O fim do programa deveria ser o seu clímax.


3. II. Requisitos básicos para um culto de sucesso


1. Definir um tema

Deve sempre haver um motivo para se realizar uma reunião, ou a mesma não deveria acontecer. De maneira muito freqüente o programa JR funciona como um carrossel, com todos girando numa roda viva de atividades; quando o programa termina, percebemos que não chegamos a lugar algum, a despeito de toda agitação.


2. Planejar

Boas reuniões não acontecem por acaso, boas reuniões são planejadas, e requerem tempo e esforço. Tenha cuidado com o JR tipo “caldo de cana”- feito e servido na hora. E ainda com o “Espada” longo e chato.


3. Publicidade

Se nosso Encontro ou culto JR merece ser assistido, é importante anunciar a todos sobre ele. Às vezes não entendemos porque os jovens não vêm à reunião – talvez não lhes tenhamos anunciado. Constantemente ouvimos o anúncio: “Culto JR hoje à tarde como de costume”. Se não temos nada mais para falar sobre o assunto, seria muito melhor não dizer nada. Melhor publicidade significa melhor assistência. Ovo de pata é muito melhor que o da galinha, no entanto o mais comercializado é o da galinha, por quê? Porque após botar o ovo a galinha divulga.


4. Esforço


Nenhum time de futebol ou voleibol ganhará um campeonato sem dispensar esforço. O sucesso vem somente através de árduo trabalho. Nos esportes, o treinador não faz todo o trabalho. Cada membro do time trabalha, e trabalha duro, ou não ficará muito tempo no time. O sucesso de sua reunião JR virá somente se nós estivermos dispostos a pagar o preço: trabalhar duro.


5. Ensaio


1. Agora que os primeiros passos foram tomados, estabeleça um horário e local de ensaio – pelo menos uma semana antes da reunião. Explique a cada um a sua parte, supervisione a propaganda, e poupe o suor e as lágrimas dos imprevistos de última hora dos encontros JR de sexta a sábado à tarde. Telefone e avise os envolvidos na programação imediatamente, e passe-lhes as informações necessárias.


2. A experiência tem comprovado que as reuniões bem ensaiadas são as melhores. Uma hora gasta em ensaiar uma reunião antes de sua apresentação fará maravilhas em burilar os programas e revelar as imperfeições. Além disso, o ensaio leva cada um se sentir à vontade, permitindo ao organizador a oportunidade de fazer sugestões para melhorar.


III. Realização de um excelente JR


1. Participação

a) Nenhuma reunião JR irá sobreviver por muito tempo se o responsável é o único que toma parte, ou ainda se o mesmo grupinho de 3 ou 4 jovens participa todas as semanas. As melhores reuniões são aquelas onde muitos jovens participam e os líderes JR têm certeza de que cada membro desempenha alguma parte nas programações.

b) A pergunta é: Quem vai fazer o quê? Resposta- Defina quantos participantes serão necessários para o sucesso do programa. Use os “Valentões” e os sempre mais dispostos sempre que seja necessário, mas procure dar a tantos outros quanto possível, uma chance de participar.

c) Use Basicamente a juventude para participar.

d) Instrua os participantes quanto ao que se espera deles:


• Torne uma regra rígida e inalterável que aqueles que participarem de qualquer programa, sentem-se a frente, ou na primeira fila dos bancos, ou na plataforma conforme indicar a diretoria.

• Cuidar para que não haja esforço de tempo vazio depois da introdução.

• Não deixar para afiar instrumentos musicais durante a reunião.


2. Pontualidade


Somos da opinião de que a escola é importante, nosso trabalho é importante, nossos compromissos com amigos são importantes. E quanto ao nosso encontro com o Senhor, também é importante?


a. Começar em tempo – As boas reuniões começam em tempo com todos os membros presentes. Ao virmos para o Culto JR para nos encontrarmos com o Senhor, é justo deixá-lo esperando?


b. Encerrar na hora marcada – Algumas reuniões deveriam terminar antes que alguém sinta que é hora de interromper para a oração final. Ao cobrir todo o programa encerre o Culto JR embora possa parecer cedo. É melhor que a reunião seja curta e proveitosa, do que longa e cansativa.


3. Manter andamento


Um dos segredos para boas reuniões é “manter as coisas andando”. Não permita que ocorram quaisquer interrupções; ou que alguma parte da programação prolongue até que todos os presentes se sintam cansados ou entediados. Não permita que os assistentes tenham tempo entre as partes para adivinhar o que virá em seguida.


4. Variar a seqüencia das partes


Algum Culto JR é extremamente desinteressante e desanimadores. Uma das principais razões é que caímos numa rotina repetitiva e desanimadora. Duas coisas devem ser feitas:


a) Variar a seqüência das partes: As possibilidades para uma ordem variada dos diferentes aspectos da reunião é praticamente ilimitada e deveria ser levada em consideração por todos os que planejam as reuniões da Sociedade de Jovens Reformistas semana após semana.

A verdade, pelo simples fato de variar, não é razão suficientemente válida para gastar tempo e energia em lográ-la, mas quando se pode introduzir a variedade por razões legítimas – tais como aumento de assistência, despertar novo interesse, aumento do impacto das verdades espirituais – então deveria ser empregada livremente.

Para muitas Sociedades JR a mais corrente, e freqüente “repetição até o cansaço”, é uma ordem de reunião como a seguinte:

• Serviço de cântico

• Hino de abertura

• Oração

• Leitura Bíblica

• Anúncios e oferta

• Parte musical especial

• Mensagem

• Cântico

• Oração


Para uso ocasional serve bem seu propósito, mas consideremos duas maneiras por meio das quais se podem dar colorido e tornar atrativa: 1. Variando a ordem dos elementos do programa

.2. Introduzindo nova variedade nas partes dos programas.


Exemplos de Programas, Primeiro considerem maneiras possíveis de variar a ordem das reuniões da sociedade JR, seja qual for. Aqui há várias sugestões:


Programa 1


Solo Vocal (sem anunciar – planejado para criar um clima para reunião)

Hora do Louvor

Hora da bíblia: Leitura Bíblica

Hora do Informativo: Notícias e Anúncios

Hora do Testemunho

Hora da Oração

Hora da Mensagem (várias oradores jovens)

Solo Vocal ( desafio musical final para levar a uma decisão)

Resumo do Conselheiro

Cântico

Oração


Programa 2


Hora da Bíblia: Leitura Bíblica ( sem anunciar, escolhida para destacar ou assinalar o tema da reunião)

Hora do Louvor ( dois ou três hinos)

Hora da Mensagem: Apresentação de um problema( sugere e deixa se contestar um problema a ser considerado durante o período de discussão)

Hora do Louvor Hora da Oração ( planejado para preparar jovens para um decisão logo em seguida)

Discussão do problema ( participação do Jovens)

Hora da Bíblia: Leitura Bíblica (várias passagens, lidas por diferentes jovem, lançando luz espiritual sobre o problema)

Resumo final do Conselheiro

Hora do Informativo: Notícias e Anúncios

Hora do Testemunho

Cântico de congregação

Oração


Programa 3


Entrevista surpresa (com um missionário, obreiro de êxito, ou qualquer outro cuja atividade ou trabalho principal tenha que ver com o tema)

Hora do Louvor

Hora da Bíblia

Hora da Oração

Hora do Incentivo: Adivinhações Bíblicas (prêmios)

Hora do Informativo (sobre temas atribuídos previamente, que ajudarão a preparar o grupo para a mensagem que virá)

Os dois minutos do conselheiro (dar oportunidade para o conselheiro fazer introdução à mensagem)

Hora da Mensagem (pela pessoa entrevistada no começo da reunião)

Hora do Testemunho

Música Especial

Oração Final


Programa 4


Surpresa (número instrumental especial, lição objetiva original).

Que isto seja de grande interesse para os que chegaram “a tempo” fiquem contentes por não haverem chegado tarde, e os “retardatários” desejem ter chegado a tempo. Novamente, ligar este aspecto ao tema do programa da tarde.

Hora da Mensagem: Introdução ao tema

Hora do Louvor: Tempo de cantar

Música Especial

Hora da Bíblia: Leitura Bíblica

Hora da Oração: Tempo de Orar Hino (que leve ao ponto seguinte)

Hora da Mensagem: Diálogo

Resumo da Mensagem do Conselheiro

Hora do Informativo: Anúncios

Oração em Grupo


Programa 5


Poema ou Monólogo (sem anúncio)

Hora da Mensagem: Introdução ao Tema

Hora da Bíblia e

Hora do louvor – intercalados (ler um versículo ou hora da Bíblia para introduzir cada cântico). Música ( duas ou três partes especiais curtas, vocais e/ou instrumentais).

(Anunciar este período musical, mas deixar que as diferentes partes aconteçam sem interrupção).


Hora do incentivo

Hora do Testemunho

da Oração: Tempo de orar

Hora da Mensagem: Discussão (mesa redonda, debate, painel)

Minutos do Conselheiro

Música Especial

Oração Final


Programa 6


Hora da Mensagem: Introdução ao Tema Debatê-lo (idealizar uma série de perguntas para serem completadas pelos jovens no início do programa. Deve ser preparado com base para a mensagem da reunião).

Hora da Bíblia: Leitura Bíblica

Hora do informativo: Anúncios (tipo noticiário)

Hora do incentivo: Adivinhações Bíblicas ( com prêmios)

Hora do Louvor: Tempo de Cantar

Hora do Testemunho: Testemunhos centralizados no tema da reunião

Hora da Mensagem Diálogo

Resumo do Conselheiro

Solo Vocal

Cântico Congregacional

Hora da Oração

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Ambiente planejado

Algum tempo atrás recebi um e-mail da leitora.

Vanessa Catilho, de Blumenau, SC, chamando atenção para uma matéria veiculada no programa Fantástico do dia 28 de janeiro. A reportagem falava sobre o estado caótico dos mares da Austrália e que as algas não estão conseguindo sobreviver, estão mudando de cor (ficando esbranquiçadas, enquanto que anos atrás eram muito coloridas), pelo seguinte motivo: a mudança do pH da água (muito ácido, atualmente, devido ao desequilíbrio ambiental).



Vanessa diz que ficou “matutando” a respeito disso, e concluiu: “Como seria possível que em um meio precário (mais básico ou mais ácido) esses e outros organismos pudessem ‘evoluir’? Se as algas não conseguem, hoje, sobreviver naturalmente com essas mudanças, como pode alguma coisa ter dado certo num mundo onde nada estava ‘programado’ para existir? Pelo que acho, se elas não conseguem sobreviver hoje, significa que não vão evoluir, se adaptar ao meio, tal como não evoluíram. Concluo, então, que foram criadas.





Significa que a própria natureza, aquela que teria dado origem a tudo, não tanta capacidade para se regenerar. Acho que o mundo está rumando para o fim, de acordo com o que Jesus disse: ‘Eis que crio novos céus e nova Terra... as primeiras coisas já passaram... e o mar já não existe.’” E ela termina: “Se o pH precisa ser absolutamente exato para que as algas sobrevivam, então, Alguém deve ter estabelecido essa precisão para que elas pudessem se desenvolver e sobreviver.”


Obrigado e parabéns, Vanessa, por ousar pensar de forma diferente.

O Nascimento do universo


Não é novidade a falta de critério de algumas publicações quando o assunto é a controvérsia entre o Cristianismo e a Ciência Naturalista.


[1] O que avulta é o destaque que as reportagens sobre essa controvérsia (que, mormente, são tendenciosas a favor de uma concepção evolucionista de origem da vida) vêm ganhando. A revista Veja, que já teve diversas reportagens contestadas por criacionistas e proponentes do design inteligente, abre mão da objetividade e do dever de informar para aumentar os preconceitos existentes em relação aos postulados tanto do Criacionismo (de viés filosófico) quanto do Design Inteligente (de caráter científico)


[2], quando dedica, em sua última edição, diversas páginas a promover deliberadamente o avanço da ciência como estando próximo de prover uma explicação definitiva da origem da vida.Iremos discutir, de forma sucinta, algumas declarações feitas no primeiro dos artigos públicados pela Veja, intitulado “No início era…”


[3] O próprio título evoca a expressão que abre o livro bíblico de Gênesis. Adiante, complementando a frase, o articulista segue de forma presunçosa: "...um ponto minúsculo que concentrava toda energia do cosmo. Tentar entender como daí nasceu o Universo levou a humanidade à sua mais extraordinária aventura intelectual, que chega ao ápice neste mês."


[4]A forma de apresentar os pressupostos científicos sem qualquer questionamento, como se fossem verdade comprovada e inquestionável, desconsidera o que o físico brasileiro Marcelo Gleiser já fez notar, quando afirmou: "Um dos meus objetivos é aproximar da nossa vida a ciência, mostrando como ela é produto do ambiente cultural e emocional em que é criada."


[5] Em outros termos: assim como os demais ramos do conhecimento humano, a ciência também é afetada pelos pressupostos dos que estão envolvidos com suas atividades. No caso da prática científica atual, qual seria então a visão que lhe alicerça? O próprio Gleiser responde: "Sendo uma fiel herdeira do monismo grego, a ciência também almeja atingir um estado de perfeição racional, embora seja claro para os seus praticantes que a verdadeira perfeição é uma abstração impossível de ser atingida."


[6]Conforme o exposto por Gleiser, cai por terra a idéia de que a Ciência lida com conhecimento objetivo – ela também é afetada por pressupostos e preconceitos humanos. Se fossem adotados outros pressupostos, a direção das pesquisas feitas e os próprios resultados seriam drasticamente outros. O polêmico Michael Behe sentencia: "...O compromisso filosófico de alguns indivíduos com o princípio de que nada existe além da natureza não deve ter permissão de interferir em uma teoria que flui naturalmente de dados científicos observáveis. Os direitos dessas pessoas de evitar uma conclusão sobrenatural devem ser escrupulosamente respeitados, mas tampouco se deve admitir que sua aversão ao transcendente tenha o caráter de decisão final."


[7]De forma contrassensual, a reportagem de Veja vai introduzindo questionamentos que lembram os que o DI costuma levantar: "Que forças calibraram o ritmo de expansão do Big Bang para que a Terra se acomodasse justamente na terceira órbita desse sol generoso e estável? Ninguém sabe ao certo."


[8] É pura e simplesmente uma questão de cegueira voluntária deixar de reconhecer que dificilmente nosso planeta teria se estabelecido em sua localização atual por força de um acaso bem sucedido! Tal idéia é um desafio a qualquer lógica.Na verdade, a reportagem não apresenta nada de novo, apenas repisa velhos preconceitos em nome de uma ótica tendenciosa, talvez porque polemizar ainda seja mais vendável do que apresentar responsável e imparcialmente os dois lados de um dos debates mais atuais que testemunhamos.


[1] Queremos deixar claro que não cremos em uma controvérsia natural entre Ciência e Religião, embora a mídia secular fomente a questão, alimentando uma chama fictícia. Há vários tipos de concepções religiosas, assim como várias acepções de ciência, o que a própria história do desenvolvimento e prática científica demonstra fartamente. O embate está entre as visões propostas pelo naturalismo científico e o cristianismo bíblico.

[2] Claro que entre o criacionismo e o DI há divergências; grosso modo, podem ser conciliados, como de fato alguns apologetas, cientistas e filósofos cristãos têm feito há décadas.

[3] Rafael Corrêa, “No início era…”, publicado na revista Veja, edição 2066, ano 41, nº 25, 25 de junho de 2008.

[4]Idem, p. 77.

[5] Marcelo Gleiser, O Fim da Terra e do Céu: o apocalipse na ciência e na religião (São Paulo, SP: Companhia das Letras, 2001), p. 11.

[6] Idem, p.33. O filósofo Francis Bacon, séculos antes, fizera declaração muito próxima à de Gleiser: “As ciências que possuímos provieram em sua maior parte dos gregos. O que os escritores romanos, árabes ou os mais recentes acrescentaram não é de monta nem de muita importância; de qualquer modo está fundado sobre a base do que foi alimentado pelos gregos.” Coleção “Os pensadores - Francis Bacon: Novum Organum ou verdadeiras indicações acerca da interpretação da natureza”(São Paulo, SP: Abril S.A. Cultural e Industrial, 1974), 2ª edição, p.40, axioma LXXI.[7] Michael Behe, A Caixa Preta de Darwin (Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar editora1997), p.253.[8] Corrêa, p. 79.


(Douglas Reis, Questão de Confiança)


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Deus...Existe??? desde quando ?



PERGUNTA Um amigo ateu me perguntou de onde Deus surgiu para depois criar o mundo. Gostaria de saber com referências bíblicas.

RESPOSTA: Prezada D., algum tempo atrás escrevi um artigo intitulado “A Terra dos Planos” (ele está aí, logo abaixo). Nele, argumento que há certas questões que devemos aceitar pela fé (veja Hebreus 11:1). Tentar sondar as realidades divinas com nossa mente finita, é como tentar medir estrelas com fita métrica. O matemático austríaco Kurt Gödel já havia demonstrado que nenhum sistema de pensamento, mesmo científico, pode ser legitimado por qualquer coisa dentro do próprio sistema.
Faz-se necessário sair de dentro do sistema e contemplá-lo de uma perspectiva mais ampla e diferente a fim de avaliá-lo, coisa que nenhum ser humano pode fazer, já que faz parte, está imerso nesse sistema.
Assim, algumas perguntas se impõem: Como se pode sair de um sistema para uma estrutura de referência mais ampla quando o próprio sistema se arroga abranger toda a realidade? O que acontece quando atingimos as margens do Universo? O que há além? Se houvesse uma estrutura de referência mais ampla a partir de onde julgá-lo (talvez Deus), então o próprio sistema não seria todo-abrangente, como o materialismo científico muitas vezes alega.
Somos seres finitos, limitados; mal compreendemos assuntos como a física quântica, por exemplo, e temos a pretensão de compreender como é o Criador... A Bíblia revela o suficiente sobre Deus para ser apreendido pelos seres humanos. Leia o artigo abaixo e tire suas conclusões.
A Terra dos Planos Imagine um país estranho onde todos são perfeitamente planos. Chamemo-lo de Terra dos Planos.* Alguns de seus habitantes são quadrados, outros, triângulos, alguns possuem formas mais complexas. Correm para dentro e para fora de suas construções planas, ocupados com seus afazeres e brincadeiras planos. Todos na Terra dos Planos têm largura e comprimento, mas não altura. Sabem sobre esquerda e direita, para frente e para trás, mas nenhuma idéia, ou remota compreensão, sobre em cima e embaixo.
Toda criatura quadrada na Terra dos Planos vê outro quadrado meramente como um pequeno segmento de reta, o lado do quadrado mais próximo dela. Ela pode ver o outro lado do quadrado somente se caminhar um pouco. Mas o interior do quadrado é sempre misterioso.
Um dia, um ser tridimensional (digamos, uma esfera) chega à Terra dos Planos e anda a esmo por lá. Procurando companhia, entra na casa plana de certo quadrado e, num gesto de amizade interdimensional, diz: “Olá! Sou um visitante da terceira dimensão.” O infeliz quadrado olha a sua volta e não vê ninguém. Talvez ele esteja realmente muito cansado e precisando de umas férias. A esfera resolve, então, descer à Terra dos Planos. Mas um ser tridimensional pode existir somente em parte na Terra dos Planos; pode ser visto dele somente um corte, somente o ponto de contato com a superfície plana daquela terra.
À medida em que a esfera desce, o quadrado vê um ponto aparecendo no quarto fechado de seu mundo bidimensional e lentamente crescer, transformando-se em círculo. Um ser estranho que, para o quadrado, surgiu de algum lugar. Se a esfera resolvesse erguer o quadrado, o que aconteceria? O quadrado não conseguiria entender nada: seria algo totalmente fora de sua experiência.
Muitas vezes nos assemelhamos ao quadrado bidimensional desta alegoria. Ignoramos – deliberada ou inconscientemente – aquilo que não podemos ver ou tocar. E é normal que resistamos à realidade de nossa limitação física, intelectual e espiritual. Quantas vezes já não nos perguntamos: Como é Deus? Como Ele pode ser eterno, sem fim nem começo? Como a Divindade pode ser três Pessoas? Por que Deus criou Lúcifer se já sabia que ele iria se rebelar? Mas é justamente nesses momentos que precisamos aceitar o que disse Moisés: “Há coisas que não sabemos, e elas pertencem ao Eterno, o nosso Deus; mas o que Ele revelou ... é para nós e para os nossos descendentes.” Deut. 29:29 BLH. Na verdade, “pode ser inofensivo pesquisar além do que a Palavra de Deus revelou, se nossas teorias não contradizem fatos encontrados nas Escrituras”. – Patriarcas e Profetas, pág. 39.
O problema reside em dedicarmos mais tempo às especulações do que a leitura da Bíblia, daquilo que está claramente revelado. Precisamos aceitar que Deus é infinito (“multidimensional”), e que uma das maiores “dificuldades” com as quais Ele se depara é a tentativa de Se revelar a nós, seres humanos finitos.
“Os mais poderosos intelectos da Terra não podem compreender a Deus. Se de fato Ele Se revela aos homens, é envolvendo-Se em mistério. Seus caminhos estão fora da possibilidade de serem descobertos.” – Mensagens Escolhidas, vol. III, pág. 306. No entanto, nas palavras de Víctor Hugo, “Deus é o invisível evidente”. Cristo (semelhança da Bíblia), sem dúvida, foi o grande milagre da revelação. Jesus Se “esvaziou” (Filip. 2:7), tornou-se “plano” para revelar o Deus multidimensional à s criaturas dimensionalmente limitadas deste mundo. Sua vida e ensinamentos são a maior e mais completa revelação do infinito; e são o suficiente para nos garantir a vida eterna e o acesso futuro às realidades que “os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram”. I Cor. 2:9. “O céu e o Céu dos céus” não podem conter a Deus (II Crôn. 2:6; 6:18).
Ele é infinitamente maior do que tudo que podemos imaginar. Nossos conceitos humanos, nossas leis científicas e conjecturas não se aplicam às realidades divinas. Aceitemos, pois, aquilo que nosso maravilhoso e Todo-Poderoso Deus achou por bem revelar (suficiente para termos um vislumbre de Seu imensurável amor), e aguardemos ansiosos aquele dia bem-aventurado da volta de Cristo.
Aí, sim, habitando uma Terra recriada e libertos das maiores limitações humanas – o pecado e a mortalidade – seremos capazes de vislumbrar dimensões até então inimagináveis e poderemos obter respostas às nossas mais profundas inquietações – com o próprio Criador do Universo!
Mas não se esqueça: primeiro é preciso chegar lá.

Perguntas e Respostas

O CIRCO

“Eu gostaria de saber se um adventista pode ir ao circo, seria esse um local apropriado para nós jovens adventistas?” Marcelo Queiroz.

Prezado Marcelo, a tua pergunta é muito interessante porque hoje a magia e o ilusionismo estão em quase todas as formas de diversões, especialmente na televisão. Todavia, o circo é um local de diversão onde se busca a alegria e a felicidade momentânea. O circo também é um lugar onde se “cultua” a magia e o ilusionismo, e os mesmos se tornam o “remédio”, ou o paliativo para as tristezas diárias de muitos. Entretanto, quero enumerar três razões pelas qual um cristão jamais deveria ir a um circo:

1 – A nossa alegria e felicidade genuínas não são encontradas, necessariamente em um lugar, ou nas “artes” daquele lugar.
A nossa felicidade e alegria está em vivermos na presença de Jesus cada dia. O Salmista diz: “Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na Tua destra, delicias perpetuamente. (Sal. 16:11). O prazer circense é algo efêmero, fugaz. O Circo vende uma falsa felicidade e uma alegria passageira. Se você quiser ser verdadeiramente feliz ande na presença de Deus cada dia; através da oração pessoal, da leitura diária da Bíblia e testemunhe acerca de Jesus. Na presença de Deus “há plenitude de alegria”; não é qualquer tipo de alegria, é um sentimento divino que enche o nosso vazio existencial, e só Jesus pode fazer isso.

2 – Não podemos cultuar o ilusionismo, a magia ou chamadas “artes” circenses tais como: O trapézio o atirador de facas ou o homem que engole fogo etc.
Deus através do apóstolo são Paulo condenou as “artes” mágicas dos habitantes de Éfeso, tanto de judeus como de gregos, (Atos 19:19), tanto o ilusionismo como a magia são contrafações malignas aos verdadeiros milagres de Deus. Veja o que diz Ellen G. White sobre este episódio: “... Foi por praticarem artes mágicas, e por meio delas, que havia especialmente ofendido a Deus e posto em perigo sua alma; e foi contra as artes mágicas que mostraram tal indignação...” Vidas Que Falam – MM – 1971; pág.343.

3 – O Circo é no mínimo um lugar de diversão duvidosa. Assim sendo, não vá e nem incentive ninguém a ir.
“Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.” (I Cor. 10:31). A Palavra de Deus diz: ”...fazei tudo para a glória de Deus.” Sinceramente falando eu não consigo conceber a idéia de que um cristão estaria glorificando a Deus em um circo. O grande objetivo do circo é o riso e a alegria momentâneas, custe o que custar; ainda que seja frívolo ou ridicularizado. Ellen G. White é precisa em seu conselho em relação ao circo: “Todo jovem que costuma assistir a essas exibições [teatro] se corromperá em seus princípios”. Não há em nosso país [EUA] influência mais poderosa para envenenar a imaginação, destruir as impressões religiosas e tirar o gosto pelos prazeres tranqüilos e as realidades sóbrias da vida, que as diversões teatrais...

...O amor a essas cenas aumenta a cada condescendência, assim como o desejo das bebidas alcoólicas se fortalece com seu uso. “O único caminho seguro é abster-nos de ir ao teatro, ao circo e a qualquer outro lugar de diversão duvidosa.” Mensagens Aos Jovens. pág.380.
Meu amigo Marcelo, definitivamente o circo não um lugar seguro para os jovens adventistas que amam a Jesus e querem vê-lo voltando ainda em nossa geração, e ainda em nossos dias. Que o Espírito de Deus, possa iluminar a sua mente e a de todos os jovens que tiverem dúvidas em relação a esse assunto. Ande diariamente na presença de Jesus e você será um vencedor cada dia!


Um abraço fraternal,
Clezivaldo Mizael
Líder Geral do Projeto Missão Gideonitas 7.0
União dos Palmares - Alagoas

domingo, 8 de junho de 2008

As testemunhas de Jeová e a transfusão de Sangue ?

Por que as testemunhas de Jeová não permitem a transfussão de sangue. Em que textos bíblicos elas se baseiam? - K.


A doutrina de que Deus veda e abomina uma medida eficacíssima de salvar vidas humanas, a transfusão de sangue humano, é relativamente nova na sistemática jeovista. Russell jamais pensou nela. Rutherford, idem. Mas logo após a morte do “juiz”, ocorrida em janeiro de 1942, já nos corredores da sede da Sociedade Torre de Vigia se cochichava alguma coisa a respeito da transfusão de sangue. Era ainda uma coisa vaga, que só três anos mais tarde assumiria definitivamente foros de doutrina a ser finalmente incorporada pela organização.

Sob a direção de Nathan Knorr, os “doutores da lei” do neorusselismo, a princípio timidamente, começaram a propalar a grande "descoberta": a transfusão de sangue é proibida pela Bíblia. E sem levar em conta o fato indisputável de que a Bíblia nem toca neste assunto, totalmente desconhecido nos tempos bíblicos, a revista The Watchtower (A Torre de Vigia), em sua edição (em inglês) de 1° de julho de 1945, pela primeira vez anunciou, num artigo intitulado “A santidade do sangue”, que “a transfusão do sangue humano constitui violação do concerto de Jeová, ainda que esteja em jogo a vida do paciente”. O pensamento jeovista sobre este assunto baseia-se unicamente numa interpretação errônea, livre, extra-contextual e inteiramente descabida das regras do sacerdócio levítico pertinentes ao sangue sacrifical dos animais. Citam livremente os versículos, sempre isolados do contexto, sempre separados do assunto a que se prendem.


Os textos mais usados são os seguintes:

Gênesis 9:4 – “Carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis.” Quem disse aos jeovistas que isso se refere à transfusão de sangue? Após o Dilúvio, não havendo ainda vegetação suficiente para alimento, Deus diz a Noé que, naquela contingência, podia usar alimentação cárnea, porém com o cuidado de tirar-lhe previamente o sangue. Não há aí nenhuma alusão, nem remota, ao sangue humano, e muito menos se refere a transfusões. O assunto é carne de animais. O assunto é alimentação por via oral. É comer, digerir, alimentar-se.

Levítico 3:17 – “Estatuto perpétuo será durante as vossas gerações, em todas as vossas moradas: gordura nenhuma nem sangue jamais comereis.” Primeiramente o adjetivo “perpétuo”, empregado no hebraico, é holam, e significa duração enquanto durar o fato a que se junta. As festas judaicas, luas-novas, páscoa, o sacerdócio arônico, etc., também eram “estatuto perpétuo”, mas não se celebram mais. Em segundo lugar, a proibição, no texto em tela, também se aplica ao consumo de gordura animal, e os jeovistas ainda não resolveram inventar um dogma sobre isso, para serem coerentes. Em terceiro lugar, o texto acima se refere a ofertas queimadas, e a parte dela que devia ser comida, com exceção da gordura e também do sangue. Essas razões serão explicadas mais adiante, mas o assunto ainda é alimentação via oral, e pertinente à carne, gordura e sangue de animais. Nada de humano. Nada de transfusão. Leia os versículos anteriores, com isenção de ânimo, e você terá o sentido exato. Para que distorcer?

Levítico 7:27 – “Toda Pessoa que comer algum sangue, será eliminada de seu povo.” Por que as testemunhas não apresentam o contexto? O versículo anterior dá claramente que é sangue de animais: “Não comereis sangue em qualquer das vossas habitações, quer de aves, quer de gado.” Não há a menor referência a sangue humano, e obrigar a significar transfusão é afirmar que minha avó é bonde elétrico! O assunto é alimentação por via bucal, refere-se a comer e digerir, e não a sangue transfundido.

Levítico 17:10, 11 e 14 – “Qualquer homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam entre eles, que comer algum sangue, contra ele Me voltarei e o eliminarei do seu povo.” “Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas vossas almas: porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida.” “Porquanto a vida de toda carne é o seu sangue; por isso tenho dito aos filhos de Israel: Não comereis o sangue de nenhuma carne, porque a vida de toda a carne é o seu sangue; qualquer que o comer será eliminado.” As testemunhas costumam disparar estes três versículos juntos, e com muita ênfase, para tentar provar a tese contra a transfusão sangüínea, mas com deliberada má fé, porque omitem o contexto. Porque pulam exatamente o versículo 13 que esclarece: “Qualquer homem que caçar animal ou ave que se come, derramará o seu sangue, e o cobrirá com pó.” Aí está o sentido correto. É simplesmente o que a Bíblia diz. A Bíblia em lugar algum se refere a comer sangue humano, e isso porque não havia canibalismo entre os israelitas. A lei de Deus tem um mandamento “Não matarás”, no qual incorre inclusive quem permite que outros morram quando pode salvar-lhes a vida, como no caso da transfusão de sangue. Deus abominava e abomina a antropofagia. “Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu.” Gên. 9:6. Aqui se refere ao homicídio e não às transfusões. Deus proíbe sacrificar pessoas a Moloque (Lev. 20:1-5). Portanto, todos os sacrifícios abonados por Jeová eram de animais, e o sangue desses animais não devia ser ingerido como alimento.

Levítico 19:26 – “Não comereis coisa alguma com sangue.” A ordem é não comer carne com sangue. Carne de animal. Não há referência a transfusões.

Atos 15:20, 29; 21:25 – São três versículos do Novo Testamento, idênticos na enunciação “que se abstenham (...) da carne de animais sufocados e do sangue.” “Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, bem como do sangue, da carne de animais sufocados (...).” “Quanto aos gentios que creram (...) que se abstenham das coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue, da carne das animais sufocados (...).” Será que Tiago, na primeiro verso, estava aconselhando os cristãos a que se abstivessem de comer sangue humano? Se foi assim, então havia canibalismo ou antropofagia na igreja primitiva. A referência, nos três versos, é à carne animal, comida como alimento. Sempre evitar de ingerir o sangue. Por aí se verifica que tudo resulta de falsa interpretação de textos que se relacionam com carne de animais. É verdade que Deus proíbe comer o sangue, bem como a gordura dos animais. Que razão havia para isso? Vamos dar a palavra a um cientista de renome e cristão, o Prof. Flamínio Fávero. Diz ele:
1. Fundamentalmente [não se deve comer sangue] para inspirar ao homem o respeito pelo sangue. É prescrição, assim, de caráter moral. Pelo sangue se respeita a vida, de que o mesmo é símbolo e até sede... Quando se toma um animal morto violentamente, escorrendo sangue, tem-se a impressão de que a vida ainda lateja naquela carne quente, e que essa vida se extingue justamente quando se for a última gata de sangue. O corpo humano tem grande porção de sangue, cerca de 1/13 do seu peso, ou seja, cinco litros para um peso de 65 quilos. Quando aberto um vaso, há hemorragia, e a morte sobrevém desde que a metade desse líquido se perca. Pelo mecanismo chamado dessangramento processa-se uma anemia aguda, de graves conseqüências, que apenas uma injeção de outro sangue, de tipo adequado, pela transfusão, pode combater.


“O sangue é a vida... E é pela circulação desse líquido que se realizam todas as trocas vitalizadoras nos lugares mais distantes e escondidos da economia orgânica. Bem cabe ao sangue, pois, a sinonímia que a Bíblia lhe empresta, de vida. (...) Enquanto tiverem [os animais] sangue têm resquícios de vida. E a vida não nos pertence, não é nossa...


2. Em paralelo com essa prescrição de caráter eminentemente moral, que apela para o respeito ao sangue, está outra de aspecto higiênico. (...) A quebra de preceito de higiene pode redundar em males gerais e individuais e, neste último caso, quando são capazes de atingir-nos, lembramo-nos de evitá-los. (...) O sangue não deve servir de alimento, porque é bastante indigesto, pelas albuminas bem resistentes dos seus glóbulos vermelhos e, ainda, pelo teor elevado de pigmento ferruginoso que os mesmos contêm. É desse pigmento, a hemoglobina, que deriva a cor vermelha especia1 que caracteriza o sangue dos mamíferos. E conforme a sua pobreza no mesmo, fala-se em maior ou menor grau de anemia, necessitando ser tratada por medicamentos contendo ferro ou que facilitem a sua fixação adequada.


“Como se não bastasse ser indigesto, o sangue se corrompe facilmente, putrefazendo-se. Basta sair dos vasos que o contém, para coagular-se, dividindo-se em uma parte sólida – o coalho – e outra líquida – o soro. E então, não tendo mais vida, os germes putrefativos invadem, transformando-o inteiramente, dando-lhe aspecto e cheiro repelentes. Compreende-se logo o que vai de perigoso no uso de alimento corrompido, cheio de toxinas venenosas, que causam grave dano à saúde e até a morte. Daí a sabedoria da Bíblia, mandando derramá-lo na terra, que o absorve. (...)” – Extraído do artigo “Não comereis o sangue de qualquer carne”, Fé e Vida, março de 1939, págs. 16 e 17 (itálicos acrescentados).

Falou a ciência autorizada. Uma coisa é alimentar-se, por via oral, do sangue de animais, que não deve passar pela química digestiva, tal o perigo que oferece à vida; e outra muito diferente é renovar a corrente circulatória, com o mesmo elemento que a compõe, depois da classificação técnica do tipo sangüíneo, repondo o sangue perdido, evitando a morte do paciente.


Quando ocorre uma transfusão, não se trata de comer sangue humano, nem de alimento, mas de reabastecimento circulatório, uma dádiva feita num espírito de misericórdia e caridade. As estatísticas da Cruz Vermelha, por exemplo, atestam que milhões e milhões de vidas preciosas foram salvas pela transfusão. Ao passo que, por outro lado, quantas vidas são ceifadas por falta de uma transfusão.

A Bíblia diz: “Não matarás.” Negar por vontade própria a transfusão salvadora, é matar, é transgredir a lei de Deus! E disse Jesus: “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor de seus amigos.” João 15:13. E a vida é o sangue porque o sangue é a vida!

Quem quer que leia os Evangelhos, com espírito contrito, sem pensar nas extravagantes interpretações das “testemunhas de Jeová”, ficará impressionado com a atitude de Cristo em face do sofrimento alheio. Compadecia-Se dos doentes, curava-os, confortava-os onde os encontrasse. E nós, como servos Seus, como Suas testemunhas, devemos ter o mesmo espírito para com os doentes. Lemos em I João 3:16 que “devemos dar a vida pelos irmãos”.


As “testemunhas de Jeová” não mantêm nenhum hospital, nenhuma instituição de assistência social. Dizem que a missão deles é restaurar o nome de Jeová e não fazer caridade. Que a melhor caridade é fazer prosélitos. Mas quando está em jogo a vida humana, se depender de uma transfusão de sangue, não a aceitam nem a dão, e... que morra o paciente! Para eles a lei “Não matarás” foi abolida!
(Extraído do livro Radiografia do Jeovismo, de Arnaldo Christianini – CPB)

Paulo e o "cabelo grande!"

O apóstolo Paulo escreveu que é desonroso para o varão ter cabelos compridos, mas o fato é que a IASD tem representado a Jesus com os cabelos longos em suas ilustrações de livros e cartazes. Como é possível saber o comprimento dos cabelos de Jesus? Qual é a base da IASD para representá-Lo dessa forma? - T.


É verdade que Paulo menciona que "é desonroso para o homem usar cabelo comprido" (1Co 11:14). Mas, segundo o teólogo Ozeas Calsas Mooura, isso era na cultura greco-romana (gregos e romanos geralmente não usavam barbas e usavam cabelo curto). "Note que foi um conselho de Paulo para os membros da igreja de Corinto (uma cidade de cultura grega)", explica ele. "Entre os judeus, as mulheres usavam cabelo comprido, geralmente abaixo da cintura, e os homens cabelo comprido (geralmente até os ombros). Um exemplo de cabelo comprido nos homens é o de Absalão. Quando ficava grande demais, eles eram aparados, mas não curtos demais (ver 2Sm 14:26). Note que Absalão cortava os cabelos só uma vez por ano). Jesus deve ter usado cabelos aos ombros, como todo judeu. Daí o retratarmos de cabelos compridos. Mas, se numa determinada cultura cabelo grande não pegar bem para os homens, então deveria ser evitado."

Criação concluída na Sexta ou Sábado?

No livro de Gênesis certa tradução bíblica reza que "Deus terminou a Sua obra no sétimo dia". Por essa razão, alguns afirmam que Deus criou alguma coisa no sétimo dia. Essa tradução que diz que "Deus terminou Sua obra no sétimo dia" é correta? O que podemos argumentar com aqueles que ignoram o consenso geral das Escrituras e se apóiam nesse verso que parece dar "certa razão" para eles? T.

Gênesis 1:31 e 2:1 responde à sua pergunta. Ali é dito: "Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã o sexto dia. Assim, pois foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército." Percebe como o autor de Gênesis diz que Deus "acabou", "completou" Sua obra no sexto dia? Os dizeres de Gênesis 2:2 - "E, havendo Deus terminado no dia sétimo a Sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a Sua obra que tinha feito" - devem ser entendidos à luz dos versos anteriores já citados. Ou seja, poderíamos traduzir assim: "Quando chegou o dia sétimo, havendo Deus já terminado a Sua obra, descansou nesse dia.

"Se houve alguma coisa feita no dia sétimo, foi a instituição do descanso do sábado, através do exemplo do próprio Criador.